07. Água-Viva
Valsa Mundana
(Emiliano Castro e Zé Luiz Herencia)
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Qualquer pobre andarilho sabe o sacrifício que eu fiz
Pra me livrar da solidão
Distribuí amor no baixo meretrício
a preço de ocasião
Sorri quando um praça pagou meu almoço
Dancei com o filho coxo da dona da pensão
Tirei o meu vestido a troco de banana
Seios em liquidação
Domingo eu me pintei e dei de graça o meu sorriso
Perdi o meu juízo, rodei de mão em mão
Ninguém se comoveu com meu doce suplício
e eu fui dormir no colo da ilusão
Agora eu já nem sei se sou mulher ou água-viva
Meus olhos guardam conchas e corais
(O meu sussurro em gíria De marujo é maresia…)
Serei a que vagueia
O seu noturno olhar de maré cheia
Nas pedras pisadas do cais
Zé Luiz me entregou a letra com o subtítulo “letra morta para uma valsa mundana”. Que grandeza não cabia naquela puta de cais? Que tarefas serão proibidas para a música brasileira que nem sabe se é popular ou classuda? Que não sabe se se esconde ou se envaidece por saber tanto da vida…
Lu Alves voz
Emiliano Castro violão de 7 cordas
João Poleto flauta
Marcos Paiva contrabaixo acústico
Douglas Alonso bateria
Músicas do CD:
01. Cunene
02. Catapora
03. Famba Mamana
04. A Última Dança
05. Rojita Valiente
06. A Estória de um Beijo nos 4 Cantos
07. Água-Viva
08. Tamborero
09. Saudade Moura
10. Xeco-Xeco
11. Preto Véio
12. Amor Demais
Apresentação: