“Esse disco é único. É uma história de vida. E o resultado do trabalho ultrapassa completamente o que a gente conhece de disco instrumental e de canção. Ele mostra a excelência de um músico como instrumentista, cantor e criador”.

Paulo Bellinati, produtor musical de “Kanimambo”



“Tá bom pra caralho esse CD.
Amei. Não paro de ouvir !!!!
Faz outro logo !!!!!!!”

Yamandu Costa, violonista e compositor (fevereiro de 2012)



“Emiliano Castro lançou seu primeiro disco no SESC Pompeia na sexta dia 18/2.

Conheço o pendor musical do Emiliano desde antes de ele se tornar um profissional e me alegro em ver como se tornou um violonista que esbanja paixão e um compositor criativo, que trabalha várias características da música brasileira, mas não sem também colocar um cadinho de música tradicional moçambicana, afro-sambas e uma pitada de flamenco, uma de suas preferências pessoais.

Emiliano falou muito de gratidão no seu show porque um disco, uma música, uma produção de um show não se fazem sem parcerias.

E é bom sempre lembrar que gratidão e recompensa são conceitos complementares: o músico reverencia à arte na mesma medida que ela lhe dosa talento.”

Danilo Miranda, Diretor Regional do Sesc São Paulo (19/02/2011)



“Há dois meses o CD Kanimambo não sai da minha cabeça e do som lá de casa. A paternidade é do violonista Emiliano Castro que o concebeu de maneira independente contando com o talento de outros jovens como ele, cito: Douglas Alonso (percussão), Marcos Paiva (baixo), João Poleto (sax e flauta), Chico Saraiva (violão), entre outros. Castro convidou o excelente violonista Paulo Belinatti para assinar a produção e o resultado é um disco afetivo, delicado, cheio de nuances ritmicas e melódicas que convidam o expectador a um passeio por muitos cantos e mares, mas sobretudo, a conhecer a história de Emiliano e sua paixão pela música.

Kanimambo, em xangano, língua de Moçambique, significa obrigado, é agradecimento, gratidão. E é como o violão de Castro embala a música, com reverência.

A abertura com “Cunene”, lembrada por sua mãe Flávia, é uma adaptação de canções revolucionárias moçambicanas da década de 70, país em que Emiliano conheceu e viveu quando criança. A partir deste lugar, deste aroma, do contato com sua própria história, o violonista risca sua trajetória musical e inventa contos. É este enredo tão verdadeiro que nos encanta e que, acredito, desperta a magia de seu disco de estréia.

Seu caminho musical é vento. Viveu na Espanha, respira choro brasileiro nas diversas rodas por onde passa, toca samba, samba e faz a gente chacoalhar. De sua mochila saltam estes muitos violões e ritmos que Kanimambo abraça e convida à festa, à alegria, à comunhão de tocar junto. Ouça “Tamborero”, do uruguaio Jorge Drexler, “Xeco-Xeco” e o frevo “A estória de um beijo nos quatro cantos”, ambos compostos pelo violonista. É dança no meio da rua, roupa leve no corpo, brincadeira de gente feliz.

Em meio às audições particulares de Kanimambo fico com a sensação boa de ouvir um artista que faz música para celebrar.”

Fabiana Cozza, cantora (01/04/2011)



“Emiliano Castro é violonista fértil, compositor versátil. Observa a vida que cursa e cuida para que sua verve espelhe seu caminho. O resultado dessa trajetória é o CD Kanimambo (“obrigado” em dialeto moçambicano), produzido por Paulo Bellinati.

O álbum é permeado por fusões criativas de gêneros, que transportam a condução das divisões rítmicas para muito além dos padrões caricatos convencionais. Seu ponto de convergência é a ambiência instrumental, em que o violão de 7 cordas é a referência para um trio com baixo (Marcos Paiva), sax (João Poleto) e percussão (Douglas Alonso). Mas há também canções que Castro interpreta com voz sincera como o xote “jazzy” “A última dança”.

Mesmo as faixas mais densas são delicadas, como é o caso do frevo “A estória de um beijo nos 4 cantos” com seu fino arranjo de madeiras. Para ouvir e agradecer. Kanimambo!”

Sergio Molina, Guia de Lançamentos da Folha (Maio de 2011)


“ISA, ESTIMADA!

EXATAMENTE AS 17H05MIN DO OUTRO DIA, RECEBO TEU PRESENTÃO-SURPRESA.

ANDAVA DE SACO VAZIO DE TANTAS COISAS MUSICAIS JÁ MANJADAS, CLONADAS, SEM LUZ DE ARTE E SEM CORPO INSTRUMENTAL QUE ATÉ ME DÁ MEDO NOS DIAS DE HOJE. RENASCI AO ABRIR E DAR OUVIDOS AO SEU CONTEÚDO.

ESTA É A PRIMEIRA SURPRESA DO ANO. OXALÁ OUTRAS ASSIM SEJAM. NÃO É UM TRABALHO PARA O AGRADO GERAL, MAS SIM PARA AQUELE QUE SABE LER COM OS OUVIDOS O QUE NELE ESTÁ GRAVADO. ISTO JÁ É UM REFERENDUM.

UM SELO DE RESPEITO PARA OS QUE NELE PARTICIPARAM, PRODUZIRAM, EDITARAM, MIXARAM, CANTARAM, COMPUSERAM.

QUANTAS COISAS BELAS NÃO NOS CHEGAM AOS OUVIDOS E SE PERDEM NO TEMPO. SENTI O BRILHO DE TALENTOSOS MÚSICOS, MAS UM VERDADEIRO CD VALE PELO SEU CONJUNTO GERAL.

ESTE TRABALHO MERECEU SER GRAVADO, PRECISA GANHAR OS PALCOS DO PAÍS, AS CASAS QUE PROMOVEM ENCONTROS MUSICAIS. PRECISA SER VISTO E OUVIDO, SIM!

PARABÉNS A TODOS E UM OLÉ PARA PAULO BELLINATI, AO MELHOR INTERPRETE AO VIOLÃO 7, CANTANDO, EMILIANO CASTRO. UM DISCO/CD SÓ PARA ELE COM SEU 7 CORDAS. JÁ!

ps: se o Emiliano tem algo gravado, voz & violão eu gostaria de receber em mp3, pois tenho um quadro no meu programa exclusivamente com Violão Solo e Voz & Violão.

NOTA 10 PARA O CD – ARRANJOS E IMPROVISOS (escritos ou não).

Glênio Reis, crítico musical e radialista do Rio Grande do Sul (10/02/2011)


 

“O paulistano e independente Emiliano Castro é a mente por trás do melhor trabalho acústico nacional deste ano. E como não dispenso um bom violão, naturalmente dedico à sua obra, “Kanimambo”, lugar de destaque. Como primeiro álbum do músico – resultado de um bom tempo na estrada – é de se esperar um grau de experimentalismo. Castro faz um blend pouco usual, misturando Samba, Jazz e um pouco de Baião em um ritmo próprio.

É bem original, e se você acha que trabalhos na linha de “Otto” ou “Seu Jorge” são viajados demais, creio que vai encontrar muito o que amar em “Kanimambo”. É diferente, quase que sem querer ser.”

Leonardo Ávila, Site Vitroleiros (dezembro de 2010)